Quem
mora em Maceió percebe nitidamente o crítico problema do nosso trânsito.
Problema “difícil” de ser resolvido e com perspectiva de se agravar ainda mais.
Sim, porque se quem está no conforto do seu carro se estressa com a lentidão do
trânsito, pode imaginar o estresse que é andar num ônibus lotado todos os dias.
Estresse pra ir ao trabalho, porque tem horário pra cumprir; estresse pra
voltar pra casa, porque está exausto e não vê a hora de descansar. E a solução
para os usuários dos coletivos que ainda não conseguem pagar um financiamento
para a compra de um carro, é adquirir uma moto. Nada mais justo.
Não
são raras, hoje, na avenida Fernandes Lima, por exemplo, filas intermináveis de
motos, que formam uma quarta faixa entre as três existentes. Tem momento que é
difícil para quem está de carro mudar de faixa. Acidentes têm sido inevitáveis, elevando o número de amputações de membros (a Adefal pode nos dizer acerca do aumento da procura por próteses), quando não causam a morte.
Dizem que há alternativas pra aliviar o trânsito, uma delas é usar bicicleta. Saudável para quem usa e para o planeta. Mas, usá-la em que ciclovia? Arriscando a vida, formando uma quinta faixa a competir com as quatro existentes (no caso de quem “desce” ou “sobe” pela F. Lima)?
Dizem que há alternativas pra aliviar o trânsito, uma delas é usar bicicleta. Saudável para quem usa e para o planeta. Mas, usá-la em que ciclovia? Arriscando a vida, formando uma quinta faixa a competir com as quatro existentes (no caso de quem “desce” ou “sobe” pela F. Lima)?
Incentivam-se
as caronas. Infelizmente, não é de se crer que essa ideia seja implementada por uma
considerável quantidade de pessoas, de modo a interferir positivamente no nosso
trânsito. Cada um tem seus horários e itinerários diários, fatores que limitam
a adesão de muitos, por mais boa vontade que possuam.
Não
é preciso ser nenhum expert em tráfego para saber qual a solução para melhorar
o trânsito em Maceió e em qualquer cidade do mundo. Mas os que podem dar um
jeito é de se supor que não moram na capital alagoana, não sentem na pele o que
os cidadãos comuns sentem, ou se utilizam de transportes outros que não os acima
citados.
Mas
enquanto o tão sonhado “transporte público de qualidade” não vem, vamos
inventando soluções individuais para os nossos graves problemas coletivos.
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